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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Formação de Professores não é prioridade

O ambiente acadêmico ainda considera a formação de professores para a educação básica uma tarefa “menor” o que dificulta a melhoria da qualificação desses profissionais para atuar em sala de aula. Este é o diagnóstico de especialistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil reunidas no Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente. A formação de professores no Brasil foi tema de discussão em uma das mesas de debates, e há um consenso de que é necessária a revisão dos currículos dos cursos de pedagogia e de licenciaturas.

Um dos componentes que deve ser fortalecido, na opinião dos debatedores, é o prático. Para os especialistas, o estágio precisa ganhar maior importância e deve ocorrer desde o início da formação do professor. Uma das principais críticas é que a universidade não prepara o professor para lidar com a realidade da sala de aula, que inclui problemas de aprendizagem e um contexto social que influencia no processo.
“A formação inicial deve estar visceralmente ligada à sala de aula. Ela deve ocorrer em dois lugares: na universidade, onde eu penso, discuto e estudo e naquele lugar que é objetivo maior do professor, a sala de aula”, disse Gisela Wajskop, diretora-geral do Instituto Singularidades.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, declarou que apesar do estágio ser obrigatório para a obtenção do diploma, em muitas escolas de formação ele não passa de uma “formalidade”. “O estágio é fundamental para conectar o que o aluno aprende na universidade e o mundo real. Ele precisa sair sabendo como são as escolas, quais são as dificuldades concretas que ele vai encontrar e quem é esse jovem que ele vai ensinar e que ele só estuda na psicologia. Mas o estágio precisa ser bem feito, orientado e cobrado”, ressaltou.

Uma das propostas apresentadas para melhorar a formação, é instituir nas licenciaturas e cursos de pedagogia uma espécie de residência, semelhante a que ocorre nos cursos de medicina e que é obrigatória para o exercício profissional. Leão aponta, entretanto, que a formação do professor não é a única variável que determina a qualidade do ensino. “A universidade que forma o professor da escola pública é o mesmo que forma o da particular. Mas, a segunda tem resultados melhores nas avaliações”, disse.

Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos defende a criação de centros ou institutos de formação nas universidades que sejam separados dos departamentos que hoje oferecem as licenciaturas. “O professor da universidade que está preocupado em dar aula na escola de educação básica é visto no seu departamento como inferior porque não está preocupado em publicar artigos nas revistas de ponta”, declarou.

A desvalorização da carreira e dos cursos de formação têm levado ao fechamento das licenciaturas, conforme observou o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Lourenço. “Nós estamos pedindo socorro porque os cursos estão fechando por falta de procura”.

Fonte: Blog EaD.

Cresce a oferta de cursos a distância nas empresas

De olho em uma capacitação mais dinâmica de seus funcionários, as empresas brasileiras têm investido mais em treinamentos a distância.

De acordo com o último censo da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), de 2010, divulgado no dia 1ë deste mês, 35 empresas que ofertaram cursos corporativos aos funcionários concederam 724 treinamentos não presenciais –365 para profissionais de nível operacional. Em 2009, 23 companhias deram 561 cursos.

O número de universidades corporativas que disponibilizam ensino a distância, por sua vez, passou de 35 em 2007 para 99 em 2009.

“A flexibilidade da educação a distância permite que mais gente seja treinada em menos tempo”, avalia Ivete Palange, consultora da Abed.

Para empresas e consultores, reduzir custos e agilizar e uniformizar o treinamento são os motivos da alta. “Hoje há uma garotada [nas empresas] que aceita melhor [o treinamento a distância]“, frisa Sérgio Mônaco, gerente de treinamento e desenvolvimento do Hay Group Brasil.

Os números confirmam essa aceitação Ða quantidade de participantes dos cursos subiu 71,4% nos últimos três anos, segundo a Abed. O crescimento ainda se explica pelo fato de 19 das 35 empresas consultadas pela associação terem cursos obrigatórios.

A flexibilidade atrai Mariane Camargo, 31, representante de vendas da Smart Technologies. “Faço o treinamento de onde quer que esteja”, conta ela, que diz realizar cerca de 50 cursos por ano.


TREINAMENTO EXIGE ATENÇÃO
Para ajudar os funcionários a conhecer melhor os produtos que vendem, a GGD Metals, de aços e metais, realizou treinamento de seis meses em sua universidade corporativa unindo cursos a distância e presenciais.

“O ‘e-learning’ é mais rápido e mais fácil, mas não dispensa o treinamento presencial”, opina Gisele Irikura, 35, gerente de RH.

Vanderlei Bassi, 46, gerente regional de vendas da empresa, fez o curso, mas diz que o presencial é mais efetivo. “No on-line, você não tem resposta imediata”, afirma.

A troca de experiências é uma das vantagens do modelo presencial em relação ao on-line, reforça Lucila Yanaguita, consultora da Search. “O ideal seria um misto dos dois”, opina Yanaguita.

O que também dificulta a adaptação de profissionais ao ensino virtual é a necessidade de disciplina para cumprir tarefas sem a supervisão presencial do professor.

“É preciso saber organizar o tempo para realizar as atividades, e essa autonomia algumas pessoas ainda não têm”, pondera Elaine Turk Faria, professora da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Na Panalpina, de logística, os funcionários têm 32 cursos a distância à disposição, entre obrigatórios e opcionais, e ainda contam com treinamentos presenciais.

ABRANGÊNCIA
Maicon Lopes, 32, analista de novos projetos da empresa, destaca que o curso a distância “facilitou” sua rotina, mas frisa que a “interação” do presencial é mais eficaz.

“[Os cursos a distância] são mais efetivos porque atingem mais empregados”, diz Ildeu Vellasco, 46, diretor de RH.

Ladmir Carvalho, 48, diretor-executivo da Alterdata Software, que há cinco anos adotou os cursos a distância nos treinamentos, concorda: “Agilizamos a preparação dos funcionários”.

Programador da empresa, Douglas Delati, 39, conta que a vontade de concluir uma graduação a distância -ele ainda não tem formação superior- cresceu depois do treinamento. “Aumentou minha certeza de que é efetivo, com a vantagem de que não preciso me deslocar.”

Fonte: Blog EaD.

Curso a distância da USP – 40% eliminados


Quase 40% dos alunos que estavam matriculados no curso de graduação online da Universidade de São Paulo (USP) foram eliminados do programa devido ao grande número de faltas. A modalidade, que começou em outubro de 2010, possui atualmente 360 vagas.

A USP acredita que as desistências foram geradas por diversos fatores, entre elas a alta exigência do curso, a dificuldade dos usuários em utilizar as ferramentas online e a grande quantidade de aulas presenciais.

Segundo os dados divulgados pela USP, cerca de 10% dos alunos não chegaram a atingir o mínimo de 70% de presença para serem aprovados, enquanto 30% dos alunos dos cursos semipresenciais da área de ciências não tiveram praticamente nenhum contato com o conteúdo das matérias.

O número de desistências nos cursos a distância da USP está acima da média da Associação Brasileira de Educação a Distância, que alcançou a taxa de 14% durante o último censo, realizado em 2009.

Fonte: Blog EaD. (http://www.educacaoadistancia.blog.br/)

sábado, 3 de setembro de 2011

A contribuição do e-learning para as empresas.

O avanço das tecnologias, sua popularização e a consequente democratização do uso das ferramentas e aplicações a elas relacionadas têm transformado nossa sociedade. Entre outras influências provocadas, essa é uma realidade que mudou os negócios, a gestão (envolvendo os setores público e privado), a produção, os serviços, as relações sociais ...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Especialização em Educação em Direitos Humanos

A Universidade Federal do Maranhão torna pública as normas que regerão o Processo Seletivo dos candidatos para ingresso no Curso de Especialização Educação em Direitos Humanos na Modalidade a Distância, com carga horária de 380 horas. Trata-se de um curso integrante do Programa Rede de Educação para a Diversidade, oferecido em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC).

Período de inscrições: Início: 22/08/2011 Término: 16/09/2011

Acesse o edital.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acessa SP vai oferecer mais de 300 vagas para cursos gratuitos em setembro.

Para quem está em busca cursos rápidos e gratuitos de qualificação, o Acessa São Paulo vai realizar, no mês de setembro (2011), mais um ciclo de oficinas do Parque da Juventude, na zona norte da capital paulista. Serão oferecidas 310 vagas, com destaque para a nova oficina de Ringtones, que terá 15 vagas para ensinar como fazer toques personalizados para celular.

As inscrições poderão ser feitas nos dias 5 e 6 de setembro (2011). Os interessados devem se cadastrar pessoalmente no posto do Parque da Juventude, que fica na Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, 1º andar, ao lado da estação Carandiru do Metrô, das 9 às 18 horas. É necessário apresentar o RG no ato da matrícula.

Os temas de setembro são: Informática Básica; Montagem e Manutenção de Micros; Internet Básica; Modelagem 3D; Introdução ao Software Livre; Fotografia Digital com Máquinas Simples; Ringtones; Conversação em Inglês e Linguagem Gestual - Libras.

As aulas serão ministradas entre os dias 10 de setembro/2011 e 1º de outubro/2011.

Acessa São Paulo
O Acessa São Paulo é um programa de inclusão digital do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Gestão Pública e administrado pela Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), que já ultrapassou a marca de 50 milhões de atendimentos. Desde a sua fundação, em 2000, são 2,2 milhões de usuários cadastrados. Ao todo, são 630 postos em funcionamento em 537 municípios, com mais de 5 mil computadores e 1,2 mil monitores.

Programação
Informática básica (45 vagas)
Conhecimento do computador, navegação, estrutura da informação, digitação e pesquisa
Turmas: segundas e quartas - das 10 às 12h terças e quintas - das 15 às 17h sábados - das 8 às 12h

Montagem e Manutenção de Computadores (70 vagas)
Pequenos consertos possíveis de se fazer em casa
Turma: terças e quintas - das 10 às 12h sábados - das 8 às 12 horas

Internet Básica (15 vagas)
Para quem tem conhecimento básico de informática e quer aprender a usar a Internet
Turma: terças e quintas - das 15 às 17h

Introdução ao Software Livre (15 vagas)
Como instalar, configurar e utilizar o Linux
Turma: terças - das 10 às 13h

Blender - Modelagem 3D (15 vagas)
Introdução à criação e modelagem tridimensional
Turma: segundas - das 14 às 17h

Fotografia Digital com máquinas simples e telefones celulares (15 vagas)
Olhar diferenciado sobre a produção fotográfica com recursos simples
Turma: quartas e sextas - das 14 às 16h

Ringtones - Toques personalizados para celular (15 vagas)
Como montar e personalizar toques para celulares
Turma: quartas - das 14 às 17h

Conversação em Inglês (40 vagas)
Prática com dinâmicas de diálogos curtos de situações cotidianas
Turma: terças e quintas - das 13 às 15h

Linguagem gestual - Libras (80 vagas)
Introdução ao vocabulário básico da linguagem brasileira de sinais
Turma: terças e quintas - das 15 às 17h Terças e quintas - das 17h30 às 19h

Fonte: Secretaria de Gestão Pública

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Curso de especialização em Epidemiologia na modalidade a distância

Estão abertas, de 23/8/2011 a 02/9/2011, as inscrições para o curso de Especialização em Epidemiologia, da Universidade Federal de Goiás (UFG), na modalidade à distância.

O curso disponibilizará 150 vagas no total, sendo 50 vagas para cada polo. Os encontros presenciais serão nos polos de Goiânia/GO, Brasília/DF e Natal/RN. A especialização em Epidemiologia destina-se a profissionais graduados na área da saúde e áreas afins, devidamente reconhecidos pelo MEC e, preferencialmente, que trabalham nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.

Inscrições: www.iptsp.ufg.br/epidemiologia

Maiores informações, acesse: www.iptsp.ufg.br/epidemiologia